agosto 18, 2007

até aqui.

bem alunos, nosso encontro este ano termina por aqui, vocês seguirão estudando a arte do século XX com outro professor porque esta que aqui esteve vai partindo. desejo que tenham aproveitado nossos itinerários em comum. aos que ainda não despertaram para as simplicidades/complexidades, sensibilidades e múltiplos saberes contidos nestas obras de arte, desejo que um dia aconteça. aos que gostaram, apreciem, vivam esta experiência fundamental. pelo tempo que julgarem necessário! falou!

cartas a Théo.

Meu caro Théo, é um pouco a contragosto que lhe escrevo, não o tendo feito há tanto tempo, e isto por muitos motivos. Até certo ponto, você se tornou um estranho para mim, e eu também talvez o seja para você mais do que você imagina; talvez fosse melhor para nós dois não continuarmos assim. É possível que nem mesmo agora eu lhe tivesse escrito, não fosse o fato de eu me sentir na obrigação, na necessidade de lhe escrever; não fosse o fato de você mesmo me fazer sentir esta necessidade.

(...)

É por isto que antes de mais nada, sou levado a crer, seja vantajoso, e melhor resolução a tomar, e o mais razoável, que eu vá embora e me mantenha a uma distância conveniente, que eu faça como se não existisse. O que para os pássaros é a muda, a época em que trocam de plumagem, a adversidade ou o infortúnio, os tempos difíceis, são para nós seres humanos. Podemos permanecer neste tempo de muda, podemos também deixá-lo como que renovados, mas de qualquer forma isto não se faz em público, é pouco divertido, e por isto convém eclipsar-se. Pois seja. Preciso agora lhe aborrecer com algumas coisas abstratas, no entanto gostaria muito que você as escutasse com paciência. Sou um homem de paixões, capaz de, e sujeito a fazer coisas mais ou menos insensatas, das quais, às vezes, me arrependo mais ou menos. Muitas vezes me ocorre falar ou agir um pouco depressa demais, quando seria melhor esperar com um pouco mais de paciência. Acredito que outras pessoas também possam às vezes cometer semelhantes imprudências. Agora, sendo assim, o que se deve fazer, devo considerar-me como um homem perigoso e incapaz de qualquer coisa? Penso que não. Mas trata-se de por todos os meios tirar destas paixões o melhor partido. Por exemplo, para falar de uma paixão entre outras, tenho uma paixão mais ou menos irresistível pelos livros e preciso me instruir continuamente, estudar, assim como preciso comer meu pão.

(...)

Já fazem agora talvez cinco anos, não sei ao certo, que vivo mais ou menos sem lugar, errando aqui e ali. Agora vocês dizem: desde tal ou qual época você caiu, você se apagou, você não fez mais nada. Será que isto é totalmente verdade? É verdade que ora ganhei meu pedaço de pão, ora ele me foi dado por bondade de um amigo; vivi como pude, nem bem nem mal, como dava; é verdade que perdi a confiança de muitos; é verdade que minha situação pecuniária está num triste estado; é verdade que o futuro me é bem sombrio; é verdade que eu poderia ter feito melhor; é verdade que só para ganhar meu pão eu perdi tempo; é verdade que meus próprios estudos estão num estado lamentável e desesperador, e que me falta mais, infinitamente mais do que o que tenho. Mas vocês chamam isso de cair, de não fazer nada? Talvez você diga: ma por que você não continuou como gostaríamos que continuasse, pelo caminho da universidade?

(...) este futuro não seria melhor do que o de agora, no caminho em que estou. Mas no caminho em que estou devo continuar - se eu não fizer nada, se não estudar, se não procurar mais, então estarei perdido.. Eis como eu vejo a coisa: continuar, continuar, isso é que é necessário. Mas qual é o seu objetivo definitivo? você perguntará. Este objetivo torna-se mais definido, desenhar-se-á lenta e seguramente como o croquis que se torna esboço e o esboço que se torna quadro a medida que se trabalhe mais seriamente, que se aprofunde mais a idéia, no início vaga, o primeiro pensamento fugidio e passageiro, a menos que o fixemos. Você deve saber que entre os missionários acontece o mesmo que com os artistas. Há uma velha escola acadêmica muitas vezes execrável, tirânica, a abominação da desolação, enfim, homens que têm uma espécie de couraça, uma armadura de aço de preconceitos e convenções; estes, quando estão à testa dos negócios, dispõem dos cargos e, por meios indiretos, buscam manter seus protegidos e excluir os homens naturais. Seu Deus é como o deus do beberrão Falstaff de Shakespeare, " o interior de uma igreja"; na verdade certos senhores missionários se acham por uma estranha coincidência ( e talvez eles próprios, se fossem capazes de alguma emoção humana, ficariam um pouco surpresos de aí se acharem) plantados no mesmo ponto de vista que o beberrão típico tem das coisas espirituais. Mas há pouco a temer que algum dia sua cegueira a este respeito se transforme em clarividência.. Quanto a mim, respeito os acadêmicos que não são como estes; mas os respeitáveis são mais raros do que acreditaríamos à primeira vista. Agora, uma das causas pelas quais eu estou agora deslocado - e por que durante tantos anos estive deslocado - é simplesmente porque tenho idéias diferentes das desses senhores que dão cargos àqueles que pensam como eles. Não se trata de uma simples questão de asseio, como hipocritamente me censuraram, é uma questão mais séria do que isto, posso lhe garantir. ( havia sido censurado pelos missionários por não estar asseado) Por que lhe digo tudo isto? Não é para me queixar, não é para me desculpar naquilo em que eu possa ter mais ou menos errado, mas simplesmente para lhe dizer isto; Quando de sua última visita no verão passado, quando nós dois passávamos perto da caverna abandonada que chamam de " A Feiticeira", você me lembrou que houve uma época em que também passeávamos so dois perto do velho canal e do moinho de Rijswick, " e então", você me dizia, " nós estávamos de acordo sobre muitas coisas, mas", você acrescentou, "desde então você mudou muito, você já não é mais o mesmo". Pois bem, isto não é bem assim; o que mudou, é que minha vida era então menos difícil, e meu futuro aparentemente menos sombrio; mas quanto ao meu íntimo, quanto à minha maneira de ver e de pensar, nada disto mudou, e se de fato houvesse alguma mudança, é que agora eu penso e acredito e amo mais serenamente aquilo que na época eu também já pensava acreditava e amava.. (...) e acredito que Kent, um personagem do Rei Lear de Shakespeare é tão nobre e distinto quanto uma figura de Th. de Keyser, embora Kent e Rei Lear tenham supostamente vivido muito tempo antes. Isto para não dizer mais nada. Meu Deus, como é belo Shakespeare. Quem é misterioso como ele? Sua palavra e sua maneira de fazer equivalem a um pincel fremente de febre e emoção. Mas é preciso aprender a ler, como é preciso aprender a ver e aprender a viver. Portanto, você não deve acreditar que eu renegue isto ou aquilo, sou uma espécie de fiel na minha infidelidade e, embora mudado, sou o mesmo e meu tormento não é mais do que este: no que eu poderia ser bom? Não poderia eu servir e ser útil de alguma maneira? Como poderia saber mais e aprofundar este ou aquele tema? Como você vê, isto me atormenta continuamente.

(...) Fulano tem uma grande chama queimando em sua alma, e ninguém jamais vem nela se esquentar, e os transeuntes só percebem um pouquinho de fumaça no alto da chaminé e seguem então seu caminho. E agora, o que fazer? sustentar esta chama interior, ter substância em si mesmo, esperar pacientemente, e no entanto com quanta impaciência, esperar, dizia, a hora em que alguém desejará aproximar-se - e ficar?

Agora, no momento, ao que parece todos os meus negócios vão mal, e isto já está assim há um tempo bastante considerável, e assim pode ficar durante um futuro mais ou menos longo. Mas pode ser que, depois que tudo pareça ter dado errado, de repente tudo comece a melhorar. Não conto com isto, talvez isto nunca aconteça, mas no caso de acontecer alguma mudança para melhor, computaria isto como um ganho, ficaria contente e diria: " Enfim, afinal havia alguma coisa". Mas no entanto, você dirá - você é um ser execrável, já que tem idéias impossíveis e escrúpulos de consciência pueris.

(...)

" Você talvez jamais pensou no que é a pátria", retomou ele pousando uma mão em meu ombro, " é tudo que te envolve, tudo o que te criou e te alimentou, tudo que amaste, este campo que vês, estas casas, estas árvores, estas jovens que passam ali rindo, são a pátria. As leis que te protegem, o pão pago por teu trabalho, as palavras que tu trocas, a alegria e a tristeza provenientes das coisas ou dos homens entre os quais vives, são a pátria. O quartinho onde outrora viste tua mãe, as lembranças que ela te deixou, a terra em que ela repousa são a pátria. Tu a vês, tu a respiras em todos os lugares. ". (...) mas involuntariamente sou levado a crer que a melhor maneira de conhecer Deus é amar muito. Ame tal amigo, tal pessoa, tal coisa, o que quiser, e você estará no bom caminho para depois saber mais, eis o que eu digo a mim mesmo. mas é preciso amar com uma grande e séria simpatia íntima, com vontade, com inteligência, e é preciso sempre procurar saber mais, melhor e mais. Isto conduz a Deus, isto conduz à fé inabalável. Para citar um exemplo, alguém que ame Rembrandt mas ame-o seriamente saberá que há nele um Deus e Nele terá fé. Alguém que se aprofunde na história da Revolução Francesa – não será incrédulo, verá que também nas grandes coisas há uma potência divina que se manifesta. Alguém que tenha assistido, mesmo que por pouco tempo, ao curso gratuito da grande universidade da miséria e que tenha prestado atenção às coisas que seus próprios olhos vêm e que seus ouvidos percebem, e que tenha refletido sobre isto, também acabará por crer e talvez aprenda mais do que imagina. Procure entender a fundo o que dizem os grandes artistas, os verdadeiros artistas, em suas obras primas, e encontrará Deus nelas. (...) Escrevo-lhe um pouco ao acaso o que me vem à pena, ficaria muito contente se de alguma maneira vocÊ pudesse ver em mim mais que um vagabundo. Acaso haverá vagabundos e vagabundos que sejam diferentes? Há quem seja vagabundo por preguiça e fraqueza, pela indignidade de sua própria natureza: você pode, se achar justo, me tomar por um destes. Além deste, há um outro vagabundo, o vagabundo que é bom apesar de si, que intimamente é atormentado por um grande desejo de ação, que nada faz porque está impossibilitado de fazê-lo, porque está como que preso por alguma coisa, porque não tem o que lhe é necessário para ser produtivo, porque a fatalidade das circunstâncias o reduz a este ponto, um vagabundo assim nem sempre sabe por si próprio o que poderia fazer, mas, por instinto sente: " No entanto , eu sirvo para algo, sinto em mim uma razão de ser, sei que poderia ser um homem completamente diferente. No que é que eu poderia ser útil, para o que poderia eu servir; existe algo dentro de mim, o que será então? " Este é um vagabundo completamente diferente; você pode, se achar justo, tomar-me por um destes. Um pássaro na gaiola durante a primavera sabe muito bem que existe algo em que ele pode ser bom, sente muito bem que há algo a fazer, mas não pode fazê-lo. O que será? Ele não se lembra muito bem. Tem então vagas lembranças e diz para si mesmo: " os outros fazem seus ninhos, têm seus filhotes e criam a ninhada", e então bate com a cabeça nas grades da gaiola. E a gaiola continua ali, e o pássaro fica louco de dor. " Vejam que vagabundo" , diz um outro pássaro que passa, " esse aí é um tipo de aposentado". No entanto, o prisioneiro vive, e não morre, nada exteriormente revela o que se passa em seu íntimo, ele está bem, está mais ou menos feliz sob os raios de sol. Mas vem a época da migração. Acesso de melancolia " mas " dizem as pessoas que o criam na gaiola," afinal ele tem tudo o que precisa" . E ele olha lá fora o céu cheio, carregado de tempestade, e sente em si a revolta contra a fatalidade. " Estou preso, estou preso e não me falta nada, imbecis. Tenho tudo que preciso. Ah! por bondade, liberdade! ser um pássaro como os outros" Aquele homem vagabundo assemelha-se a este pássaro vagabundo... E os homens ficam frequentemente impossibilitados de fazer algo, prisioneiros de não sei que prisão horrível. Nem sempre sabemos dizer o que é que nos encerra, o que é que nos cerca, o que é que parece nos enterrar mas no entanto sentimos não sei que barras, que grades, que muros. será tudo isto imaginação, fantasia? Você sabe o que faz desaparecer a prisão? ser amigos, ser irmãos, amar, isto abre a porta a prisão por poder soberano como um encanto muito poderoso. mas aquele que não tem isto permanece na morte. mas onde renasce o amor, renasce a vida. além disso às vezes a prisão se chama preconceito, malentendido, ignorância, falta disto ou daquilo, desconfiança, vergonha. Se lhe for possível ver em mim algo mais que um vagabundo da pior espécie eu ficaria muito contente. Então se eu puder alguma vez fazer algo por você, ser-lhe útil em alguma coisa, saiba que estou à sua disposição. (...) E saiba que escrevendo-me você me fará bem. Do seu, Vincent.

apagou-se . eterno como estrelas, brilham sem saber.

o vinhedo vermelho / único quadro vendido em vida.

trigal com corvos / neste dia atira em si mesmo.

o amigo e cuidadoso Dr. Gachet

em uma noite pavorosa, ( imagem I )/ auto retrato com orelha cortada. ( van gogh corta própria orelha )

Os girassóis de van Gogh/ Van Gogh pintando girassóis, por Gauguin

a casa amarela onde pretendia fundar um centro de estudos sobre arte. Paul Gauguin acompanhou.

na casa amarela. utopias e perspectivas

Paris . segunda fase criativa

os comedores de batata . primeira fase criativa

Vincent van Gogh 1853/1890

o desejo de tornar-se "um" com a natureza

Em 1891, Gauguin já tinha se estabelecido como um líder entre os artistas e os poetas de Paris. Porém, ainda extremamente pobre, ele tomou a surpreendente decisão de se fixar no longínquo Taiti. O mais celebrado de todos os seus quadros foi pintado nessa ilha, e as imagens de uma simplicidade incorrompidamente primitiva tiveram um grande impacto sobre a imaginação ocidental. Embora Gauguin amasse as terras tropicais, a vida continuava dura, e em 1893 ele retornou a Paris, na esperança de que suas telas taitianas viessem a ser uma sensação e, por fim, trouxessem-lhe fama e segurança.

Após dois anos de decepções, Gauguin voltou para o Taiti, Já estava então doente, e seu mal foi agravado por uma condição sifilítica não-diagnosticada. Hospitalizado com muita frequência, engajava-se em trabalhos braçais e às vezes na política e no jornalismo locais. Sua produção artística era irregular; ainda assim, neste período produziu alguns de seus melhores quadros.

Em 1901, Gauguin retirou-se definitivamente da civilização que o intimidava, estabelecendo-se nas Ilhas Marquesas. Seu prazer nesse novo paraíso foi rapidamente estragado por sérios conflitos com as autoridades locais. Ele ainda estava recorrendo contra uma sentença de três meses por crime de difamação quando sua vida turbulenta foi difinitivamente cortada por um ataque cardíaco, em 8 de maio de 1903.

curiosidades Gauguin / fonte: coleção Folha grandes mestres da pintura

Curiosidades

Colaboração para Folha Online
  • Avó feminista Paul Gauguin era neto, por parte de mãe, de Flora Tristán, uma das precursoras do movimento feminista, autora de livretos que pregavam a emancipação da mulher e o divórcio. Flora, nascida em Paris em 1803, era filha de um general peruano. Casou-se aos 18 anos, separou-se cinco anos mais tarde e quase foi morta pelo ex-marido, condenado a 20 anos de trabalhos forçados pela tentativa de homicídio. Flora teve três filhos, entre eles uma menina de nome Aline, que viria a ser a mãe de Gauguin.
  • Infância no Peru Quando Paul Gauguin nasceu, a França passava por grande turbulência política. Em 1851, Carlos Luís Napoleão, sobrinho de Napoleão Bonaparte, articulou um golpe de estado e restaurou o Império. O pai de Paul, Clóvis Gauguin, tinha colaborado em publicações republicanas e, temendo retaliações, decidiu deixar o país. Partiu rumo ao Peru, onde a mulher, Aline, tinha família influente. Mas, durante a viagem, Clóvis morreu após sofrer um ataque cardíaco. Aline prosseguiu a travessia do Atlântico e levou os dois filhos para Lima, onde Paul Gauguin viveu os primeiros anos de vida.
  • Gauguin no Brasil Em 1855, a mãe de Paul Gauguin decidiu retornar a França. A família fixou-se em Orleans (a cerca de 120 km de Paris), onde Gauguin iniciou seus estudos no liceu local. Ao completar 17 anos, o jovem alistou-se na marinha francesa. Antes de entrar para a marinha de guerra, trabalhou durante três anos como cadete em um navio mercante que, entre outros portos, ancorou em Salvador e no Rio de Janeiro.
  • Entre a bolsa e a arte Paul Gauguin entrou para o mundo dos negócios pelas mãos de seu tutor, o banqueiro Gustave Arosa, que além de grande capitalista era também colecionador de obras de arte. Foi Arosa quem conseguiu para Gauguin o emprego na Bolsa de Valores em Paris, na firma de Monsieur Bertin, famoso corretor de valores na capital francesa. Mas foi Gustave Arosa também quem o aproximou da obra de Pissarro, o artista que viria a aconselhar Gauguin a trocar o mercado financeiro pelos pincéis.
  • Gauguin e van Gogh Em 1888, depois de retornar da Martinica, Paul Gauguin aceitou o convite de Vincent van Gogh para dividir com ele uma casa em Arles, no sul da França. Van Gogh pretendia estabelecer no local um ateliê coletivo e uma comunidade de artistas. Mas os dois acabariam por se desentender. Em meio a um de seus muitos colapsos nervosos, van Gogh ameaçou o amigo com uma navalha, mas acaba cortando um pedaço da própria orelha e em seguida dá de presente a uma prostituta. Assustado, Paul Gauguin decidiu retornar a Paris.
  • Telas improvisadas No Taiti, por causa da distância geográfica em relação aos grandes centros e da falta de dinheiro, Paul Gauguin tinha dificuldade de encontrar material para trabalhar em seus quadros. Muitas vezes, recorreu a panos de sacos para improvisar telas e, assim, continuar pintando.
  • Noa Noa Gauguin escreveu um livro sobre o Taiti. Em Noa Noa, registrou o que significava para ele - e para sua arte - a vida a milhares de quilômetros de distância da civilização. "Eu escapei de tudo que é artificial e convencional. Aqui, eu entrei no processo da verdade pura para me tornar um indivíduo unificado com a natureza".
  • Nas telas do cinema Gauguin - Um lobo atrás da porta, de Henning Carlsen, Dinamarca, 1986. Rumo ao Paraíso, de Mario Andrecchio, Austrália, 2003. O artista no primeiro filme é interpretado por Donald Sutherland e no segundo filme por Kiefer Sutherland, seu filho.

Gauguin e sua vida no Taiti. Deslumbramento pelo "nativo". Menosprezo pela Europa

Paul Gauguin auto retrato/autoretrato c/ halo

agosto 01, 2007

Trigal de Eliseu Visconti

Sobre o impressionismo de Visconti, diz Flávio de Aquino: "Visconti é, para nós, o precursor da arte dos nossos dias, o nosso mais legítimo representante de uma das mais importantes etapas da pintura contemporânea: o impressionismo. Trouxe-o da França ainda quente das discussões, vivo; transformou-o, ante o motivo brasileiro, perante a cor e a atmosfera luminosa do nosso País".

as passadeiras

Miss Lala at the Circus

mulher se penteando

Absinto

cantora com uma luva

jockey na frente e jockey caído

Banhistas e Banhos

esculturas

vistas da platéia

outro ensaio

o Ensaio

Bailarina na janela

Arabesco

as bailarinas azuis - degas

o ensaio de ballet - Degas

As Bailarinas Verdes - Degas